A agenda do futuro do trabalho não surgiu com a pandemia, mas certamente foi acelerada, especialmente no que se refere a automação e as relações.

Se realizarmos uma retrospectiva desses  dois anos e mio, além do enfrentamento de um MUNDO BANI – frágil, ansioso, não-linear e incompreensível, podemos destacar:

• O  desaparecimento da fronteira entre a vida pessoal e profissional, nos permitindo assim, experimentar maior flexibilidade no “onde”, “quando” e “como” realizamos as atividades;
• Uma mudança na relação com o PRÓPRIO TRABALHO, fazendo com que os profissionais repensem suas prioridades e, ao mesmo tempo, que as empresas avaliem suas propostas de valor;
• Uma maior consciência a respeito da  diversidade, do bem–estar, da saúde mental e da segurança psicológica/

Sendo assim, passa a ser requerido um modelo de trabalho e de gestão,  que ofereça  maior  autonomia, confiança, flexibilidade e a organização por objetivos – e não por horas trabalhadas –,  no qual , os bons acordos são as premissas. E é aí que surge o conceito do SMART WORKING e a lógica dos QUATRO PILARES, conhecidos como os 4B’s.

Para melhor entendê-los, um breve resumo:

 BUSINESS – Negócio

Na  perspectiva do SMART WORKING, o BUSINESS busca o  impacto positivo, incluindo os aspectos de ESG – governança ambiental, social e corporativa -, que configuram reputação e credibilidade.

BYTES – Tecnologia & Conexão

Mais  do que a simples adoção e ampliação de plataformas e ferramentas digitais e sociais, o BYTES  traz como destaque desenho digital dos processos de trabalho, de modo a desburocratizar e criar agilidade na tomada de decisão, contribuindo tanto para a produtividade quanto para a gestão do conhecimento.

BRICKS – Ambiente & Experiências

Aqui o foco é  a criação de ambientes inclusivos, flexíveis, inteligentes e “everywhere”, voltados tanto para a colaboração, quanto para o bem-estar e segurança psicológica das pessoas. 

BEHAVIOUR – Valores & Comportamentos   

Em BEHAVIOUR, a proposta é de adoção de  novos valores e comportamentos, capazes de harmonizar o componente humano com a tecnologia e o espaço, a fim de explorar plenamente seu potencial, com destaque para três prioridades:  

• A construção de uma Cultura Antifrágil
• O Desenvolvimento das Lideranças
• A criação de uma proposta de valor para a Jornada do Colaborador