DAYSE GOMES
CEO Carreira Bistrô / Executive & Team Coach / Consultora de Desenvolvimento Humano e Organizacional / Palestrante
Se digitarmos a palavra protagonismo em qualquer mecanismo de busca da internet, encontraremos definições semelhantes que, quase sempre, nos remetem ao campo das artes, onde ser protagonista é atuar no papel principal, ser o herói ou aquele que possui um papel relevante, de destaque, numa situação, acontecimento. Uma outra referência é a origem latina da palavra, na qual “protos” significa principal, primeiro, e “agonistes”, lutador, competidor.
Na nossa vida diária, pessoal e profissional, podemos afirmar que, ser protagonista é assumir o rumo da própria história, saber aonde se quer chegar, ter atitude e saber transformar ideias em ações, bem como assumir os cuidados necessários com os próprios interesses, sonhos, necessidades e desejos. Para tal, é necessário que o indivíduo tenha um postura positiva e proativa, estando atento as acontecimentos e as oportunidades, saindo da sua zona de conforto e, é claro, arriscando-se.
Algumas crenças limitantes impedem o protagonismo, a exemplo de: “sempre foi assim”, “eu não tenho talento”, “a culpa não é minha”, “não nasci com sorte”, “ninguém me valoriza”, “jamais conseguirei”, entre outros pensamentos que conduzem à inércia ou a um estado de vitimização.
Evidentemente, não podemos controlar tudo o que nos acontece, mas, segundo Maya Angelou, escritora, poeta, atriz e ativista norteamericana, “podemos decidir de não nos deixar reduzir pelos acontecimentos” – e isto muda tudo!
De forma prática, podemos dizer que, a mola propulsora do protagonismo está no autoconhecimento e nas causas que escolhemos. Somente quando nos conhecemos é que, de fato, descobrimos o que queremos fazer e onde queremos estar – seja no aspecto físico ou emocional. E somente quando agimos, orientados por uma causa, um propósito, é que despertamos uma vontade de ir além, saindo do instinto da sobrevivência para o da existência e realização.
Para ajudar nesta trajetória protagonista de autoconhecimento e ação, apresento abaixo algumas perguntas poderosas que podem ajudá-lo, tanto na reflexão quanto na responsabilização:
- Qual o meu propósito de vida e carreira ? Que história quero construir e que legado quero deixar ?
- Quem mais será beneficiado por esta história ?
- Qual o meu papel nesta história ? Qual a minha identidade ?
- Quais os meus valores ? O que eu abro mão e o que eu não abro de jeito nenhum ?
- Que competências possuo ? Quais ainda faltam e que preciso investir ?
- Que comportamentos ou hábitos ajudam ou atrapalham o alcance do meu propósito ?
- Em que situações ou oportunidades eu consigo colocar em prática as ações que viabilizam o meu propósito ?
Tenha certeza de que a maneira como você faz as suas escolhas e conduz a sua vida interfere não somente em você, mas nas pessoas ao seu redor e, é claro, na sociedade e no mundo. É a lei da causa e efeito aplicada, já que, o que recebemos em troca é reflexo daquilo que doamos e fazemos.
É a lei da causa e efeito aplicada, já que, o que recebemos em troca é reflexo daquilo que doamos e fazemos.
Portanto, liberte-se dos estereótipos e das receitas padronizadas de felicidade. Construa a sua história autêntica, íntegra e única. Não posso adivinhar o que acontecerá, mas posso garantir que os resultados serão surpreendentes!